Wiki Os Contos de Protênia
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Grito de guerra anão

Os Anões são a primeira raça de humanoides inteligentes naturais de Protênia, e a segunda a chegar no continente. Fazem parte do conjunto de Raças Ancestrais, e por mais que tenham mudado bastante ao passar dos anos, continuam sendo uma das espécies mais influentes no continente. São reconhecidos por sua baixa estatura, corpo robusto, suas barbas e principalmente por seu artesanato e construção de armas e armaduras, além do domínio de Magia de Runas.

Tiveram suas origens na parte oeste do continente, mas hoje habitam apenas uma porção do que um dia foi o seu antigo domínio, um conjunto de cordilheiras de montanhas que é o Reino de Yûdur, um dos primeiros reinos a serem criados pós a queda do Império Dracônico. Anões, assim como as outras espécies de não-humanos, também foram oprimidos por um tempo, principalmente nos primeiros anos de Azurius. No entanto, diferente dos Elfos, os Anões lentamente conquistaram respeito e espaço dentro da comunidade humana, sendo muito mais aceitos do que outras espécies. Por essa razão, há um grande número de anões em todos os Reinos de Protênia, não só em seu reino natal.

Uma característica que os Anões carregam consigo deste antes da Era I, é a sua inabilidade de usar Magia Arcana. Isso aconteceu graças à Guerra dos Aerîth, entre Anões Anciões e Elfos-Brancos. Em um momento de vantagem, os Elfos usaram o conhecimento dos Aerîth para banir o uso de magia entre Anões, assim acabando com a guerra. Para contornar isso, no entanto, os Anões seguiram para usar a Magia de Runas, uma forma de magia escrita perfeita para encantar objetos e armas. Por essa razão, até hoje alguns dos itens mais poderosos do continente é fruto de conhecimento anão. Ademais, a habilidade com metais dessa espécie é impecável, sendo a única espécie do continente com capacidade de trabalhar com metais mais poderosos, como Uthlar e Adamante.

Etimologia[]

Por serem uma das primeiras raças a se desenvolverem em Protênia, as raízes gramaticais para o nome de anões em diferentes idiomas são fruto de suas características principais, como as barbas e o habitat, ou de como os anões se autodenominam em seu idioma, o Kügesh. Anões usam "Künzun" para se denominarem, fruto do uso frequente de "K" e "Z" em seu idioma. Os elfos, por sua vez, os chamam de Dwezdôr, que se traduziria para "habitantes da caverna" ou "povos das cavernas".

Em Gnomír, o termo adequado seria "senhores das cavernas", ou Kúgaith. Em Orc, o termo adequado seria Heimer, que possui o mesmo significado do termo em dracônico, que é Dreeir. Ambos significam "ferreiros". Nos idiomas humanos, no entanto, o termo para as espécies possuem origens similares aos termos que se referem aos elfos. Em razão disso, por muitos anos ambos possuíam um único nome, levando à diversas confusões entre Elfos e Anões. A razão disso é possivelmente o fato que ambos eram Raças Ancestrais de extrema importância. Atualmente, existem dois termos diferentes para cada uma das espécies.

Descrição[]

Femaledwarf

Uma mulher anã.

Anões eram uma raça de seres menores que humanos e elfos. Seu tamanho era, em média, 1.20m até 1.40m, ou no máximo, 1.50m. Por mais de serem mais baixos, eles eram extremamente largos, chegando a pesar ainda mais que um humano normal, com uma média de mais de 100kg. A cor de suas peles, cabelos e olhos, assim como humanos, variava bastante, com aqueles que permaneciam mais tempo abaixo do solo perdendo parte da saturação de suas peles.

Uma característica importante dos anões, no entanto, era em relação às suas barbas. Anões possuíam barbas, independente do sexo ou gênero, característica que significava uma espécie de status social. A importância da barba de um anão era tamanha, que perfumes específicos, cremes e outras formas de autocuidado eram absolutamente essenciais para eles. Quanto mais cheia uma barba, mais sábio e esperto era o anão. As barbas também eram decoradas com joias, broches e presilhas, que significavam diferentes coisas e poderiam contar a história de vida de um anão. Tatuagens também serviam esse propósito.

Personalidade[]

Anões, por toda Protênia, eram conhecidos por terem uma personalidade forte e rude, talvez até agressiva. No entanto, isso é apenas metade da verdade. De fato, anões não economizavam em xingamentos e comentários maldosos, mas entre si isso era uma forma de camaradagem, apenas sendo mau vista pelas outras espécies. Quando se tratando de mais velhos, ou figuras que eles consideravam como autoridade, o devido respeito era dado. Anões eram reconhecidos por valorizarem suas tradições, e principalmente seus ancestrais (mesmo que não os cultuassem, tal como Orcs faziam). Eles eram extremamente teimosos e cínicos, e bastante sarcásticos, principalmente no modo de falar, traços aparentemente negativos, mas que contribuíam para que fossem bastante corajosos, sagazes, persistentes e ambiciosos.

Anões criavam vínculos fortes, e muitas das vezes eternos. A amizade sincera de um anão era algo difícil de se obter, outros tipos de relacionamentos mais íntimos ainda mais, mesmo dentro de sua própria espécie. Anões não eram fáceis de confiar em alguém, ainda mais se fossem de fora de seu clã. Por essa razão, possuíam poucos amigos e aliados, mas valorizavam intensamente aqueles que tinham. A amizade de um anão era eterna, de modo que o vínculo nunca se quebrava, mesmo depois da morte. Em razão disso, anões eram extremamente leais, e pediam que seus amigos também fossem, não aturando nenhum tipo de traição ou mentira.

Lealdade era algo extremamente importante para anões, uma dádiva que deveria ser entregue e também recebida. A importância era tanta que Anões poderiam caminhar para a morte, portanto que estivessem fazendo do lado de um amigo. Outra razão disso era a intensa coragem de um anão, muito maior do que qualquer outra raça, com traços de covardia sendo algo altamente incomum entre seus números, considerados até mesmo como algo para se ter vergonha sobre. Sua teimosia também os ajudavam em diversas situações, podendo seguir o impossível apenas para se provar para si mesmos, além de contribuir para o seu perfeccionismo com suas obras e atividades.

Por fim, anões também poderiam ser um tanto quanto agoniados, imprudentes e diretos ao ponto. Se possuíam um objetivo em mente, dificilmente eram cuidadosos e observadores sobre (traço que os diferenciava dos elfos), sendo um povo bastante prático que buscava atingir suas metas da forma mais rápida existente. No entanto, isso não significa que eram burros, muito pelo contrário. Sua alta inteligência e sabedoria os impediam de se encontrar em situações de perigo, mesmo com esse tipo de comportamento errático.

Biologia[]

O corpo dos anões era naturalmente formado por músculos, o que os faziam fortes e resistente, muito mais que outros humanoides. Seus olhos eram naturalmente confortáveis com a escuridão de cavernas, o que os faziam enxergar muito melhor que outras raças em lugares escuros, principalmente se fosse abaixo do solo. Sua resiliência era invejável, os tornando muito difíceis de se derrubar, não só em combate, mas também com qualquer outro tipo de dificuldade que exija uma saúde comprometida, como doenças, venenos e, principalmente, bebidas alcoólicas.

Seus corpos eram coberto de pelos, e junto de sua vivencia em montanhas, eles eram muito mais resistentes à frio que qualquer outra espécie. A sua resiliência e saúde de aço também fornecem uma ajuda grande em sua alimentação. Por serem uma espécie natural do subterrâneo, sua alimentação é focada principalmente em criaturas e plantas encontradas em cavernas, como larvas, musgo, bestas e alguns monstros. No entanto, desde sua retirada do subterrâneo pelo Império de Azurius, é normal encontrar plantações e pastoreios de animais e alimento da superfície, adaptados para o subsolo.

Além disso, anões também eram a segunda raça mais longínqua de Protênia, perdendo apenas para Elfos. Não era incomum que chegassem à 300 anos, algumas poucas vezes até 400. Seu corpo atingia maturidade quando completavam 20-25 anos. Mas em sociedade, eram apenas considerados adultos assim que forjassem um objeto pela primeira vez, que muitas das vezes era uma joia especial ou adaga.

Por fim, o traço mais importante e mais estudado entre especialistas, é a sua incompatibilidade com magia arcana. Desde o Exórdio, anões não possuem qualquer tipo de capacidade de executar feitiços, mesmo os mais simples, ou encantações. Essa incompatibilidade é fruto da "Marca dos Anões" ou "Blöm-ul Künzun", uma maldição realizada pelos Elfos-Brancos durante o final da Guerra dos Aerîth. No entanto, mesmo que isso os impedissem de realizar magia arcana, essa maldição também resultou em uma resistência natural contra magia, principalmente magias de controle mental.

Subespécies[]

  • Neýr-Künzun: Também conhecidos apenas como Künzun, são os tipos mais comuns de anões e também os descritos neste artigo. Vivem geralmente em montanhas, e cavernas não tão profundas. Alguns habitam a superfície ou vilas humanas, geralmente vistos com desonra por outros de sua espécie. Eram considerados a única espécie de anões conhecidas até não muito tempo.
  • Dênri-Küzun: As coisas mudaram quando houve a descoberta dos Dênri-Künzun, também chamados de Dvergar. Possuem características similares aos anões comuns, no entanto, possuem pele cinza, com uma textura de pedras como se fossem criados da rocha, cabelos e olhos negros, adaptados para viverem no subterrâneo. Dênri-Künzun, Djúprnomi e Elfos-Negros são todos contrapartes de suas respectivas espécies, adaptadas para viverem em cavernas profundas. Não se sabe ao certo quando essa migração para as profundezas começou, mas foi muito provavelmente durante o Exórdio. No caso dos Dvergar, isso pode ser provado por eles não possuírem a Marca dos Anões, sendo ainda capazes de conjurar feitiços arcanos, mas sem o conhecimento da Magia de Runas. Dvergar são ainda mais difíceis de serem encontrados na superfície, sendo considerados lendas até não muito tempo.
  • Híbridos: Naturalmente, houve relacionamentos entre espécies. As únicas formas híbridas encontradas dos anões são Meio-Anões e Hauflins. Meio-Anões (híbridos anões-humanos) são muito similares aos anões normais, só com menos pelo, mais esguios e um pouco mais altos, ainda portando a Blöm-ul Künzun. Hauflins (híbridos anões-elfos), no entanto, são completamente diferentes. São ainda mais baixos que anões, com orelhas pontudas e pelos na maioria das suas extremidades. Não possuem a Marca, já que existem desde muito antes da Guerra dos Aerîth. Mesmo que sejam híbridos, os Hauflins existem muito mais vindo de famílias Hauflins do que de pais anões e elfos. Hauflins são vistos com nojo por anões, devido a história conturbada entre Anões e Elfos.

Habilidades[]

Como já discutido, os anões possuíam resiliência e ápice físico memoráveis. Aguentavam venenos, gases e, para sua vantagem, álcool, tal como também temperaturas absurdas de frio e calor. Seus corpos eram quase que moldados para carregar pesos absurdos, além de possuírem visão no escuro muito melhor que outras raças e outros sentidos melhorados, perfeito para uma raça mineradora. Por conta de sua educação, eles possuíam proficiência natural com uma picareta e uma forja, quase que obrigatórios em sua cultura. Mesmo aqueles sem proeza para forjar armas ou coletar minérios, possuíam outras habilidades de artesão, e se geralmente eram carpinteiros, tecelões, pedreiros, cuteleiros e outros.

Além disso, aqueles que dedicavam suas vidas ao combate, possuíam alta proficiência com machados de guerras e machados grandes em mãos. Escudos, armaduras leves e pesadas, e martelos também pareciam ideais. Anões poderiam facilmente ser clérigos e paladinos, devido a sua dedicação aos seus santos e seu Deus. Ademais, também existiam os anões capazes de realizar Magia de Runa. Diferentes de Magos e Feiticeiros, aqueles com habilidades em Magia de Runas agiam para encantar armas e armaduras, criar armadilhas, produzir Golens de diversos tipos e realizar diferentes rituais.

Sociedade[]

A base da sociedade anã se baseava na formação de seus clãs. Clãs, mesmo os maiores, tinham um senso familiar muito forte, sendo de muita importância para os anões. Tradição era chave, e por conta disso, os membros mais velhos dos clãs eram altamente respeitados e procurados para conselhos e sabedoria. Contato com Deus e os seus santos também era importante para os anões, com a religião fazendo uma importante parte da sociedade. Anões valorizavam fortemente o domínio manual de cada indivíduo, com um certo encorajamento que cada membro de um clã buscasse algo que pudessem ser exímios. Essas habilidades geralmente eram artesãs, mas poderiam variar.

O importante era que cada anão se provasse para sua família e clã. Aqueles que decepcionassem os mais velhos com mediocridade ou com desinteresse eram severamente punidos com banimento, formando uma pressão sob anões mais jovens muito forte. No final, anões eram essencialmente corajosos e teimosos por conta de tal pressão, dificilmente abandonando uma tarefa não importa o quão difícil ela possa parecer. Esse comportamento, entretanto, dificultava a relação de anões com outras raças, principalmente humanos, os quais eles viam como medíocres. Gnomos compartilhavam de um sentimento semelhante, e uma proeza com engenharia e outros tipos de ofícios similares, causando uma relação forte de amizade entre os reinos anões e gnomos.

Clãs[]

Clãs eram de extrema importância para a política e sociedade dos anões. Essencialmente, os clãs foram formados ao decorrer dos anos através de vários laços familiares e políticos, e seu poder e talento ditava a sua influência sob o Reino. Várias famílias poderiam formar um clã, com o líder do clã sendo ditado de forma hereditária, geralmente um descendente do fundador ou conquistado através de golpes ou votações. Mesmo que nos maiores clãs não houvesse relação de sangue muitos de seus membros, um clã era considerado uma família, e tratado como tal. Membros valorizavam a lealdade ao clã e seu líder, sendo esse o laço mais importante na vida de um anão.

Clãs ganhavam influência através de seus talentos. Clãs mais poderosos, em Yûdur principalmente, poderiam ser aqueles com laços políticos e exércitos, mas também banqueiros, comerciantes, os maiores ferreiros e armeiros, mineradores, entre outros. Quanto mais respeito e influência um clã tinha, mais eles teriam voz aos assuntos do Reino, além de facilidade em adquirir favores e acordos com outros clãs. Os mais influentes de fato faziam parte do Círculo Interno de Yûdur, simplesmente os anões mais poderosos de Protênia.

Anões banidos de seus clãs, ou os "Sem-Clã", eram desgraçados por outros membros da sociedade. A vergonha e desonra era tamanha, que muitos Sem-Clã saíam de cidades anãs por conta própria, ou mesmo eram banidos completamente, buscando refúgio nos outros reinos. O pior castigo para um anão era perder seu clã, essencialmente perdendo sua família e sua história no processo.

Habitat[]

Idioma[]

Para saber mais, veja: Kügesh.

Os anões em Protênia utilizam o alfabeto Kügesh para se comunicar. Se trata de uma língua com uma estrutura densa e complicada. Seu alfabeto rúnico, chamado de Khirzëk, é de extrema importância para a criação de armamentos - principalmente aqueles encantados de alguma forma. É por meio do Khirzëk que a maioria das Magias Rúnicas são feitas. Era comum observar muitos escolares desenvolvendo o Kügesh como segunda língua, para a fácil negociação com mercantes anões e diplomatas de Yûdur. Também era uma das línguas ensinadas nas cortes reais, junto dos idiomas humanos. Devido ser uma das Línguas Ancestrais, muitas palavras de outros idiomas se originaram a partir dela. Palavras como "forlakh" que originou o verbo "forjar", "kaêr" que originou "caer", ou "klãz" que originou "clã".

Religião[]

Para saber mais, veja: Devotos da Pedra.

Relações[]

Cultura[]

Anões Famosos[]

  • Sir Therur Grimcloak: Um Lurdhkunzekz que foi banido por traição, quando abandonou seu posto para salvar uma família de comerciantes que passava perto. O paladino então seguiu seu caminho para Protên, onde foi bem recebido pelo Rei Théor e colocado para comandar sua guarda pessoal. Após a morte de Théor, foi colocado, por ordens de Richard, para ser o tutor de uma criança na corte. A criança em questão era Khanithar, o qual ele adotou como se fosse seu filho. Mesmo que tivesse suas suspeitas, Therur não sabia que Khanithar era filho de Théor e herdeiro do trono. Depois da coroação do Grande Rei, seguiu atuando como principal General de Khanithar, até o reinado do filho do Grande Rei, Egnom.
  • Neronlim Battlebow: Pouco se sabe sobre Neronlim de fato, apenas que ele passou toda a sua vida em Caêr Anore. Ante s um simples ladrão e enganador, seguiu para se tornar o líder da Guilda dos Ladrões de Protên. Por sua longevidade, seguiu no controle da guilda por toda a Era XV, e por um período da Era XVI, ao lado de outros dois líderes, como era obrigatório pelas regras da Tríade.
  • Lorde Throlvan: O último Senhor Anão, parte da Sociedade dos Senhores Anões, o reino vassalo de Azurius predecessor da Soberania dos Anões Anciões, e antecessor ao Reino de Yûdur. Foi morto durante a Noite dos Mil Mártires.
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