- "A Guerra dos Tolos teve fim no primeiro dia de Ebrill, o atual dia da mentira. Isso provavelmente deve ser pelo fato de dois povos, que mal conseguem segurar armas de duas mãos, destruíram uma das maiores potências de Protênia. Até hoje, sempre que falo sobre, todos me chamam de mentiroso."
- —Antoine D'Jaques, historiador pretêniano.
A Guerra dos Tolos, também chamada ofensivamente de "A Revolta dos Pequenos" ou de "Humilhação Pretêniana" foi um grande conflito durante os anos de 1245 e 1257 entre o Reino de Pretên contra os Reinos de Yûdur e Phuzia. O conflito floresceu devido indiferenças entre os líderes de Pretên e Yûdur, além da forte vontade de uma expansão bélica por parte de Pretên - que buscava as reservas de minério nas montanhas de Yûdur para tal.
A guerra estourou na fronteira de Pretên e Yûdur, durante o final do ano de 1245, aonde ficou durante um bom tempo devido as poderosas defesas anãs. No entanto, durante um movimento falho, soldados de Pretên atacaram erroneamente uma junta de arqueólogos gnomos que procuravam por artefatos em uma caverna próxima. Em razão disso, Phuzia entrou na guerra ao lado de Yûdur e juntos conseguiram forçar os Pretênianos até a cidade de Sarçon.
Foi então, que durante as últimas semanas do inverno de 1257, após anos de conflito estagnado, ocorreu o Cerco de "Citadelle de Gennecourt", uma fortaleza de defesa da capital Khyr. Com medo dos anões e gnomos enfurecidos tentarem um ataque contra Khyr (causando ainda mais casualidades de civis pretênianos), o Rei Remonet assinou um tratado de paz, na data oficial de 1 de Ebrill de 1257.
Prelúdio[]
Devido as revoltas de Samha durante a década de 1210, uma forte inimizade começou a acontecer entre os súditos de Pretên e o Rei. Temendo uma outra revolta, ainda mais organizada e poderosa, o Rei Remonet III começou a expandir seu exército - trocando as armas e armaduras de ferro e cota de malha por prata e placa. No entanto, financiar esse avanço se tornou impossível para a coroa pretêniana, que decidiu expandir suas minas para o adquerimento de matérias primas.
Vale dizer que o território pretêniano é um tanto quanto fraco para minérios e pedras preciosas, com suas maiores reservas mais ao norte e leste - terras que pertencentes aos seus vizinhos. Por conta disso, para que a novas políticas da coroa pudessem funcionar, Pretên deveria expandir suas fronteiras para englobar as terras rochosas. Na procura de um adversário mais fraco, seus olhos desceram em Yûdur - país o qual os pretênianos possuíam algumas rixas nessa época.
A escolha então foi fácil. Remonet começou a dominar territórios anões sem aviso algum para o Rei Torlik de Yûdur, que contra-atacou rapidamente. Durante a metade pro final do ano de 1245, a guerra foi declarada. O casus belli oficial foi dado pela Igreja Protêniana, que tinha desde muito tempo o objetivo de "catequizar" os povos anões pagões.
Conflito[]
O conflito ficou estagnado por diversos anos. Acontece que a região aonde a guerra estava acontecendo, a parte norte da fronteira, é um território de muitas montanhas e cânions que dificultou o movimento de tropas. Por isso, algumas batalhas simples aconteceram que resultaram em empasses. Os pretênianos estavam em maior número, porém, os anões tinham suas defesas dentro das rochas que fazia impossível um ataque forte contra eles.
O Massacre de Gallaton[]
Em 1252, durante uma noite de verão, os pretênianos ouviram sons de mineração nas ruínas de Gallaton. Temendo um ataque surpresa por parte dos anões, os sulistas rapidamente pediram permissão do rei para atacar primeiro. Acontece que quem estava em Gallaton não eram soldados de Yûdur e sim arqueólogos neutros de Phuzia.
Cerca de uma centena de civis foram mortos naquela noite. Isso encheu os já xenófobos líderes de Phuzia com ódio e um sentimento revanchista. Por conta disso eles entraram oficialmente na guerra ao lado de Yûdur sob o comando do próprio Rei Orgrim de Phuzia. Com gnomos e halflings sendo adicionados nos números anões, eles rapidamente conseguiram fazer um contra-ataque que forçou cada vez mais Pretên para dentro de seu território.
Cerco de Gennecourt[]
Depois de cinco anos de avanços, o embate final entre os dois lados aconteceu em Citadelle de Gennecourt, um forte de defesa apenas 300km de Khyr - a capital de Pretên. O cerco terminou em uma derrota dos sulistas, que tiveram que recuar ainda mais pra dentro do território. Foi então que, temendo um avanço para capital, o Rei Remonet assinou um tratado de paz com Yûdur e Phuzia, dando um fim ao conflito de 12 anos.
Desfecho[]
Pretên[]
Os desfechos diretos do conflito foi a amplificação da falta de confiança do povo na coroa Pretêniana. Além disso, Pretên não perdeu territórios com o fim da guerra mas um dos pedidos no pedido de paz foi o pagamento de uma gigantesca dívida aos reinos ganhadores. Isso deixou o Reino em uma forte crise econômica até o final da Era XIII, e foi uma das razões indiretas para que houvesse a criação da primeira Guilda dos Ladrões em Khyr.
Yûdur e Phuzia[]
Os anões comemoraram a vitória por anos, mas a principal consequência (positiva) foi a diminuição nas políticas isolacionistas de Phuzia. Pela primeira vez em anos suas fronteiras foram abertas para um reino vizinho, além da criação de uma aliança militar e econômica que existe até os dias modernos entre ambos os países.
Cultural[]
O evento foi motivo de piadas e humilhação principalmente com Pretên - que era o país mais poderoso e influente do período. A maior prova disso foi a criação do feriado "Dia dos Tolos", com o objetivo de ironizar a situação. O feriado consiste não só em um dia de pegadinhas, mas é quando tudo fica ao contrário, e as pessoas intencionalmente fazem o oposto do que costumam fazer de várias maneiras. Basicamente, uma celebração de tudo que é bobo e ridículo.