Wiki Os Contos de Protênia
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"Humanos são fragéis. Jogue-os no oceano, e eles se afogarão. Ponha fogo e eles queimarão. Descarte-os, e apodrecerão. Mas, de alguma forma, eles ainda insistem em viver. E isso é especial."
Adreahill Erevyn

Os humanos são a raça dominante em todo o mundo, formando a maioria dos habitantes da maior parte das civilizações conhecidas. Em Protênia, as teorias dizem que os humanos chegaram pelo mar do sul, provavelmente vindo de Uthaf, durante o primeiro ano da Era I. No entanto, o continente já era habitado quando chegaram, e por causa disso a humanidade teve que conquistar as terras habitadas pelas Raças Ancestrais. Por esse motivo, raças não-humanas tendem a enxergá-los com um certo desprezo.

Etimologia[]

Muitas raças têm sua própria terminologia pela qual se referem aos humanos. Elfos costumam chamá-los de Echilldôr, um termo que significaria em tradução livre "aqueles que chegaram depois". Anões os chamam de Azaurn, diminuítivo de Azanäar Unmerr, que significa "habitante da superfície". Gnomos são semelhantes, já que os chamam de Gwiaith, "senhores de cima" em tradução livre. O termo mais próximo de "humano" na língua Orc é Hutropos, que pode significar "ossos frágeis". Por fim, os extintos Dragões costumavam chamá-los de Jul, um termo pejorativo que traduz para "inferior".

Em adição, uma pequena lista da palavra "humano" escrita nas diferentes línguas humanas:

  • Eormencynn - em Anoriano, o idioma de Protên.
  • Umain - em Prietangue, o idioma de Pretên.
  • Menskr - em Nórdico, o idioma de Thaidour.
  • Alman - em Wirgizung, o idioma de Ubrigalan.

Origens[]

Humano antigo.
Humano antigo.

Não há consenso geral sobre o continente ou região de Eilara aonde os humanos poderiam ter se originado. Não há registros élficos conhecidos sobre o assunto, e os homens começaram a escrever relativamente tarde em comparação com as outras raças. O que significa que não há registros antigos escritos em qualquer lugar, exceto aqueles registrado pelos Elfos.

No entanto, a teoria mais aceita - e que faz mais sentido para os estudiosos sobre o assunto - é que a humanidade teve início em Uthaf, e os Protênianos seriam parte de um grupo que decidiu explorar as terras ao norte. Isso porque a primeira cidade construída pelos homens foi na região aonde hoje é Pretên, na costa do Mar de Uthaf.

Há outra teoria que diz que os Protênianos são os descendentes dos gigantes, e que haveriam entrado no continente após atravessar a Grande Muralha. A existência de pessoas com "sangue de gigante", artefatos nômades antigos no leste e os híbridos meio-gigante são alguns fatores que apoiam esta teoria.

História[]

As Primeiras Eras[]

Earlyhumans

Imagens de humanos primitivos, durante o final da Era I.

No entanto, todos os artefatos e registros possuem uma coisa em comum: eles datam o mesmo período histórico, hoje conhecido como Era I. A Era I foi quando os humanos apareceram inicialmente no continente de Protênia, e por uma questão de simplicidade, iremos relatar os fatos usando a teoria de Uthaf como base.

A teoria diz que o homem emergiu dos mares, e se instalou na região aonde hoje é Pretên. Diferente dos Anões Anciões e dos Elfos Brancos, os humanos não possuíam a alta longevidade e por isso precisavam fazer de tudo para continuar sua existência. O esforço pela sobrevivência fazia suas tribos avançarem e expandirem mais rápido que as outras civilizações, e não demorou muito para que os humanos saíssem de seu estado nômade e começarem a se estabelecerem no continente.

No período da Era II, já havia duas tribos humanas importantes: os Lamziet e os Frenhe. Ambas disputavam por comida e recursos, e não começou muito para que as duas entrarem em guerra. Depois de cinquenta anos, os Frenhe saíram derrotados e foram forçados a desbravar as terras do leste para se reconstruir. Os Frenhe se tornariam os povos nórdicos que temos hoje.

Lamziet e os clãs aliados continuaram sua expansão, até que na Era III se reuniram na primeira civilização humana de Protênia: As Terras Humanas do Sul. Eram em torno de doze países humanos que se concentravam por toda a costa de Pretên. Foi neste período que os homens começaram a escrever sua história e a explorar as terras mais ao norte. A exploração levou com que eles conhecessem as civilizações vizinhas.

O contato com os Elfos Brancos e os Anões Anciões fez a civilização humana avançar milênios em poucos anos. O ensinamento de manipulação da forja e do metal pelos Anões e o ensino da magia pelos Elfos contribuiu e muito para a continuidade dos homens,e para o declínio dos outros povos.

ApricusCity

Cidade de Apricus, capital do Império de Azurius.

Mesmo tendo conhecimento dos Anões, os humanos pouco os viam por causa que seus companheiros ao oeste preferiam ficar nas suas gigantescas cidades subterrâneas. A falta de contato com os Anões fez os humanos se aproximarem mais dos Elfos. Essa junção de cultura criou uma espécie híbrida, os Elfos Novellus, os elfos como conhecemos hoje. No entanto, a relação de humanos e Elfos Brancos ficava mais tensa a cada ano. Acontece que a raça dos homens planejavam expandir seu território, além de almejar um controle maior sobre a magia, coisa que os Elfos Brancos não permitiam. A tensão culminou no início do Expurgo Branco, que extinguiria os Elfos Brancos na Era seguinte.

A Ascensão e Declínio do Império de Azurius[]

Com o Expurgo Branco chegando ao fim e a total dominação da magia, a raça humana percebeu que ainda precisava do conhecimento de engenharia e infraestrutura se quisessem continuar a expansão. Foi então que, no final da Era IV, eles forçaram os Anões Anciões a saírem de suas cidades subterrâneas - as quais eles fecharam depois, para impedir qualquer Anão de voltar - e os escravizou para que produzissem armas, equipamentos e ajudassem na construção de cidades.

ImperadorMaximus

Imperador Maximus Aemilius Valerianus VI, da Casa de Proh'enn, o último Imperador de Azurius.

Assumindo a total dominância acima das outras raças, os humanos enfim puderam se expandir. Eles foram para a maior parte da península, com exceção das terras frias do leste e nordeste, para que enfim, durante a Era V, Ano 400, estabelecessem o maior império que Protênia já viu: O Império Humano de Azurius. O tamanho do império era inimaginável, tendo início aonde o Oceano Yorkvern toca a margem até o frio Bosque de Gala. Isso seria aproximadamente 4 milhões de km² de território. Azurius era governado por duas casas nobres dominantes, a Casa de Proh'enn no norte, e a Casa de Priehyn no sul.

A junção de todos os povos humanos sob um só comando resultou em uma grande explosão científica e cultural. Diversos cientistas, estudiosos, poetas, pintores e escultores surgiram nesse período, contribuindo para boa parte da formação cívica e pro entendimento de mundo da raça humana. Foram 300 anos de avanço para os homens, mas que não estavam preparados para a maior ironia dos deuses.

Durante o início da Era VII, os azurianos puderam ver o céu ficando negro durante um mês inteiro, e chuvas de fogo caindo sob suas cabeças. Dragões emergiam do horizonte leste, passando por cima da Grande Muralha e invadindo as maiores e mais influentes cidades do Império, ateando fogo em tudo e em todos que podiam ver. Assim, aparentemente sem explicação, o Império Humano de Azurius caiu em apenas três noites, conjunto que ficou conhecido como a Noite dos Mil Mártires, e foi substituído pelo Império Dracônico.

O período no qual os humanos foram subjugados pelas raças dracônicas facilmente foi o pior período da história humana, e ficou conhecido como a Primeira Era Sombria.

Sociedade[]

A sociedade humana é sub-dividida de acordo com cada grupo cultural, isto é, uma categoria de pessoas que se identificam mutuamente, geralmente com base em uma genealogia ou ancestralidade comum presumida ou em semelhanças de língua, história, sociedade, cultura ou nação em comum.

A cultura é geralmente um status herdado baseado na sociedade em que se vive. Ser membro de um grupo cultural tende a ser definido por uma herança étnica compartilhada. Seja ela ascendência, história, pátria, idiomas, rituais, estilo de vestir, arte ou aparência física. Por meio de mudança de linguagem, aculturação, adoção e conversão religiosa, é possível que indivíduos ou grupos deixem um grupo cultural e se tornem parte de outro, algo que aconteceu diversas vezes por toda a história de Protênia.

Os grupos culturais humanos também podem ser considerados como "sub-raças" da espécie, por conta de sua habilidade de adaptação, diferentes humanos se adaptaram em diferentes condições - tornando cada cultura certamente única.

Culturas em Protênia[]

Reino de Protên[]

Anorianos

Os povos de Protên.

  • Novos Anorianos: A cultura mais comum em Protên, é um claro resultado da expansão de zonas de influências. Os Novos Anorianos são formados por ilhéus, feéricos, elfos, sulistas e Velhos Anorianos, sendo uma verdadeira amálgama de diferentes povos. Habitam a região de Anore, no centro do Reino.
  • Elenos: Os elenos são similares aos anorianos em sua formação, no entanto, são extremamente mais apegados com os velhos costumes. Muitos possuem elfos como antepassados, sendo até mesmo um-quarto-elfos em muitos casos. Habitam a região de Thewen, antiga Elena, na parte leste do território.
  • Aedônios: Aedônios são um povo nativo da região de Aedon. Se destacam de seus vizinhos pelo fato de serem extremamente influenciados pela cultura anã. O contato com o Reino de Yûdur fez com que os aedônios adotassem para si práticas e expressões similares com as dos povos anões, assim se diferenciando dos demais de Protên que possuem uma forte influência feérica. Eles residem na fronteira oeste do Reino.
  • Halsenos: Halsenos são o povo originário de Hals. Durante a Era XIII, o povo nórdico de Thaidour começou a buscar por terra fértil após um rigoroso inverno. Esse evento ficou conhecido como as Expansões Nórdicas, e uma grande parte desses nórdicos se encontram hoje na região centro-oeste do Reino de Protên. Mesmo sendo nortenhos, muitas características mantiveram suas raízes nórdicas, incluindo até mesmo o culto do Deus Þórr. Os halsenos mantém uma relação relativamente hostil com os outros povos, principalmente os anorianos.
  • Irenos: Conforme foi acontecendo a migração para a região das Onze Ilhas, e para o arquipélago de Ashledyn, os povos nativos dessa região foram sendo substituídos pelos irenos. Os irenos são os nortenhos que mais mantiveram contato com os outros povos feéricos (além dos elfos), adquirindo uma afinidade com as fadas e as suas tradições. Ainda sim, também mantiveram os costumes dos povos nativos dessa região, os antigos gulinésios, ainda mantendo boa parte de suas características originais.
Culturas Extintas de Protên[]
  • Gulinésios: Os gulinésios foram os nativos da região da Gulinésia, atual arquipélago de Ashledyn e o conjunto das Onze Ilhas. Conforme a migração para essas região se tornou comum, os gulinésios foram altamente influenciados pela cultura feérica, e se tornaram os atuais irenos. Muito da cultura nativa dos gulinésios foi perdida, como os nomes de seus Deuses, parte de sua história e suas práticas. No entanto, palavras originárias de seu idioma nativo, tal qual os nomes pessoais, se mantiveram até hoje.
  • Velhos Anorianos: Os velhos anorianos, ou anorianos originais, foram a cultura mãe do Reino de Protên. Acredita-se que eles fizeram parte dos primeiros humanos a chegar no norte de Protênia, e a influência dos povos élficos e feéricos que viviam na região moldou a sua cultura e seus costumes. Conforme a catequização e a migração/invasão da região norte foi acontecendo, a cultura dos velhos anorianos foi lentamente se perdendo, e sendo substituída. No entanto, o que hoje é denominado de Velhos Costumes (as práticas culturais dos velhos anorianos) ainda se mantém por boa parte dos nortenhos atuais, tal como os ritos ritualísticos, crenças e folclore, além das velhas práticas como o druidismo.

Reino de Pretên[]

Fernnos

Os povos de Pretên.

  • Férnos: Outra situação em que em que diversas culturas antigas contribuíram para a formação de uma cultura mais moderna. No caso dos férnos, eles possuem ancestralidade com os primeiros humanos e os habitantes de Azurius, tal como - surpreendentemente - povos nortenhos, principalmente os Nortenhos Antigos. É a cultura predominante em Pretên.
  • Nasicenos: Estabelecidos na parte leste do reino, os nasicenos são férnos que tiveram uma grande influência nórdica, devido à migração e exploração dos povos vikings. No entanto, com o tempo, eles deixaram seus costumes vikings e se acostumaram com a vida sulista, fazendo deles extremamente únicos comparado com suas etnias mães.
  • Boudienos: Boudienos foram Nortenhos Antigos que saíram do norte e se estabeleceram nas regiões fronteiriças do Reino de Pretên, adotando a cultura sulista e criando seus próprios modos e costumes com o tempo. Habitam principalmente a região de Boudier.
  • Novos Azurianos: Azurianos era a cultura adotada pelo império de Azurius, nomeada em homenagem à região de Azúria. Os novos azurianos tendem a preservar ao máximo o seu passado histórico, dando pouca atenção pra qualquer tentativa dos férnos de mudar os seus costumes. Habitam as regiões de Azúria e Castelbuono.

Reino de Thaidour[]

Nórdicos

Os povos de Thaidour.

  • Tháidenos: Também chamados de novos nórdicos ou vikings, são os povos que habitam a península de Tháidgarðr, a cultura principal do Reino de Thaidour. Famosos por suas características expansionistas e marítimas, os tháidenos possuem soberania sob o Mar do Norte e uma grande influência sob o continente de Esteron. Provável que sejam os povos que mais se expandiram por Protênia, tendo em diferentes reinos culturas resultantes de sua influência (como os halsenos, em Protên).
  • Säguenos: Os säguenos são a cultura mais antiga do continente, humanos que residem nas poucas ilhas habitáveis ao extremo norte de Protênia, chegando quase no polo de Eilara, conhecidas como o Arquipélago de Säggn. Eles são ditos como descendentes de gigantes, que vagam as ilhas completamente acostumados com um frio que seria facilmente fatal. Muitos até dizem que os säguenos não são parte do clã Frenhe, e sim povos que viviam no extremo norte mesmo antes da guerra entre os Lamziet e os Frenhe acontecer.
  • Gledões: Os gledões não habitam a península de Tháidgarðr, na verdade, são parte das tribos que permanecem na Tundra de Gleed, mais próximos do reino de Kriid e dos Países Livres do Leste. Mesmo que estejam em um verdadeiro mar de diferentes culturas, os gleedões se destacam pelo seu esforço de manter as suas raízes ancestrais da península.
Culturas Extintas de Thaidour[]
  • Nórdicos Originais: Os nórdicos originais foi a cultura dos Frenhe, que foram forçados a se isolar no extremo norte do continente, sendo moldados pelas difíceis condições impostas pelo ambiente quase fatal da região. Pouco se sabe sobre eles, mas acredita-se que muito das práticas dos tháidenos atuais possuí raízes diretas das práticas dos nórdicos, como festivais, rituais e até mesmo a religião local.

Reino de Ubrigalan[]

Ubrigalanos

Os povos de Ubrigalan.

  • Ubrigalanos
  • Fernnos Ilhéus
  • Demoth
  • Sodarines
  • Bhineans
  • Phullians
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