Wiki Os Contos de Protênia
Advertisement

A Igreja Protêniana dos Dez Divinos, ou apenas "A Igreja Dos Dez", é a ordem religiosa mais importante de Protênia. A religião combina as Nove figuras divinas mencionadas em escritas antigas do Império de Azurius com a adição de Thólnind, o humano que derrotou os Dragões durante a Era Sombria. Existem quatro Deuses e seis Deusas. Nos Reinos de Protên, Pretên e Ubrigalan há diversas capelas em cada uma das cidades demonstrando adoração às divindades. Muitos desses Deuses também aparecem com diferentes nomes e formas nos panteões de outras culturas, ao redor de Protênia e de Eilara.

Os Dez[]

(Da esquerda para a direita)

As Dez divindades são:

  • Anre - Deusa da Beleza, do Amor e do Prazer. Seu símbolo é uma flor, geralmente uma rosa.
  • Hejal - Deusa de Luna e dos Céus. Seu símbolo é uma representação de Luna em seu estado minguante.
  • Gala - Deusa da Magia e da Sabedoria. Seu símbolo é uma runa de magia.
  • Naivyre - Deusa da Terra e da Colheita. Seu símbolo é um ramo de trigo.
  • Yudûr - Deus das Montanhas, dos Metais e da Guerra. Seu símbolo é uma forja.
  • Sonthar - Deus dos Mortos. Seu símbolo é uma caveira.
  • Dorxiron - Deus do Sol e do Fogo. Seu símbolo é uma chama acesa.
  • Ahledyn - Deusa dos Mares e do Vento. Seu símbolo é uma onda.
  • Ulatris - Deusa da Vida, Deusa das Estações, Mãe de Thólnind. Seu símbolo é a árvore da vida.
  • Thólnind - Deus Humano e Deus dos Deuses. Seu símbolo é o seu famoso Martelo de Guerra.

Livros Sagrados[]

O livro antigo que conta a história da Igreja, dos Deuses e dá uma visão divina dos acontecimentos é o Pergaminho dos Dez Divinos, popularmente chamado apenas de Divino Pergaminho. O livro é subdivido em duas partes, o Códice e o Thólnindarin. O Códice conta a história inicial da criação, antes da chegada dos humanos no continente. Já o Thólnindarin conta toda a odisséia de Thólnind, o fim dos tempos e a formação da Igreja Protêniana.

Atualmente, o Pergaminho é o livro mais rescrito no continente, traduzido para diversas linguagens e publicado por escribas em todas as partes de Protênia e de Eilara.

Opinião Popular e Influência Política[]

Opinião Popular[]

A adoração do Panteão Dos Dez começou na região que viria a se tornar o Reino de Pretên, duas Eras depois da queda do Império Dracônico (em Era IX, Ano 835-856). O braço missionário da religião na época era conhecido como Culto dos Divinos, cujo objetivo era trazer a inspiração divina e consolo à um continente recém liberto depois de 200 anos sob uma dura e cruel Tirania dos Dragões. Graças à esse estado cicatrizado, o Culto ganhou rapidamente um extremo apoio popular que o ajudou a se consagrar como a principal religião em Protênia.

Após a criação de Pretên, o Igreja se estabeleceu e seguiu para conseguir seguidores entre os povos bárbaros e as regiões do norte. A expansão foi lenta, mas eventualmente a religião conseguiu se alastrar para o norte e o sul de Protênia, tal como as colônias nas ilhas sulistas que viriam a se tornar Ubrigalan. No sul, a Igreja é seguida e respeitada, com poder igual (ou até maior) que o do próprio Rei. No entanto, ao norte, ela ainda entra em conflito com os "velhos costumes" de druidas e crenças feéricas, tal como o respeito e a adoração na imagem do Rei. Mesmo com isso, a Igreja Protêniana e o Panteão Dos Dez ainda são a maior organização religiosa em Protên e nos outros territórios independentes do norte.

Influência Política[]

No norte, a Igreja tem pouca influência na política. Isso acontece por vários motivos, tal como o fato do norte ter sido o lar dos elfos (conhecidos por possuírem uma sociedade ateísta), e toda a mitologia que existe na figura do Rei, como um grande símbolo de liderança que possui poder absoluto.

No sul, no entanto, a Igreja possui mais influência que o próprio governo. No arquipélago de Ubrigalan acontece algo parecido, com a própria Igreja fazendo as coroações de König. Tanto em Pretên quanto em Ubrigalan, além de membros do clero fazerem parte do Conselho Real (algo que não acontece no norte), a Igreja também fica responsável por deveres como recolher impostos, organizar festivais, tratar do Conselho de Guerra, entre outros.

Mitologia e História[]

A Igreja tem sua própria forma de explicar a criação do mundo, baseando-se nas textos antigos que originaram a crença nos Dez. Essa explicação é duramente criticada por escolares e céticos, mas abertamente aceita entre o povo. Espalhada em várias fontes, desde descrições dos Elfos Brancos, Pedras de Conhecimento dos Anões Anciões até velhas anotações em forma de poemas e contos de outras espécies sencientes que habitavam uma Protênia pré-Era I. Mesmo espalhados em diversos lugares, as histórias foram transcritas de uma forma coesa e transformado em um dos principais fundamentos da igreja.

No início de tudo...[]

Os Deuses criaram o mundo material e tudo que há nele. Colocaram as estrelas no céu, levantaram as rochas do mar que logo tornariam-se os continentes, criando tudo que há de bom para preenchê-los. Mas algo estava faltando, algo para viver nesse mundo perfeito que os Deuses criaram.

Ulatris precisou pensar em formas sentientes para viver nesse mundo, por isso, inspirou-se na imagem de Gala e de Yûdur para criar os Elfos Brancos e os Anões Anciões, e colocá-los para habitar uma pequena península que logo seria chamada de Protênia (élfico arcaico para Terra Primordial). Os Elfos criaram suas cidades-estado e os Anões permaneceram fundaram seu império subterrâneo, usando dos ensinamentos de Yûdur para fabricar as mais divinas das armas. Tudo ocorria bem, mas o décimo Deus, Lorde Arumai, estava com inveja por não ter tido um papel nessa criação.

Monstros

Um dos exércitos de monstros de Arumai.

Por isso, Arumai fez sua própria contribuição para habitar esse mundo. Cocatrizes, Trogloditas, Ogros, Manticoras, Carniçais, etc. Feras terríveis e distorcidas que atacavam os fracos lares dos Anões e dos Elfos. Feras terríveis que se espalharam por todo o mundo e logo começaram a fazer a única coisa que sabiam, matar.

Para impedir o avanço das criaturas, os Deuses tiveram uma ideia. Gala escreveria três livros contendo o todo o seu conhecimento, e daria para os mortais o utilizarem. Dessa forma, os Três Livros de Gala foram enviados para o mundo material, contendo todo o conhecimento sobre a Magia - uma força que rodeia a todos existente graças à influência de Gala no mundo. Os Elfos foram os primeiros a pegar esses livros, e assim foram nascendo os primeiros magos, criados para defender Protênia da influência dos monstros terríveis.

Vazio

Paisagem do Inferno Vazio, a residência de Arumai.

Mas os Deuses ainda teriam que confrontar o Deus traidor. Uma gigantesca batalha foi travada entre os Nove Deuses e Arumai, esse que crescia cada vez mais poderoso graças a corrupção que houvera implantado no mundo mortal. Mesmo com um poder estrondoso, Arumai não foi forte o suficiente para enfrentar a ira dos Nove Deuses sozinho, e foi derrotado e banido para o Inferno Vazio - um lugar isolado, aonde existe apenas o Nada absoluto.

Vendo o estrago que Arumai fez, Ulatris enviou ao mundo uma raça de implacáveis guerreiros. Estes guerreiros precisavam ser versáteis, com capacidade de se adaptar a qualquer clima e território com o tempo. Deu a eles a dádiva da fertilidade, a qual ela não havia dado aos Elfos Brancos com suas vidas imortais. Também deu a eles o gosto por expansionismo, o qual ela não havia dado aos Anões Anciões com o seu gosto pelo simples e pelo pouco.

Assim, a sua imagem, Ulatris criou os Humanos. Fez com que emergissem dos mares para conquistar a vastidão de coisas que estavam em sua frente, e libertar o mundo da corrupção implantada por Arumai. E assim, se deu início a Era I.

Mas Arumai ainda não estava pronto para desistir tão fácil. Em seu exílio, passou Eras e Eras planejando sua vingança e até que a data enfim chegou. Um mês onde não teria dia, aonde todos os sóis ficariam negros. Um mês que o Vazio abriria uma pequena brecha para o mundo mortal, mas do tamanho suficiente para que Arumai jogasse no mundo sua praga suprema.

Dragões.

Tholnind

Thólnind, o Deus dos Deuses.

Feras cromáticas inteligentes e de extremo poder. Em apenas três noites os Dragões foram capazes de tomar as terras de Protênia para si, derrubando o Império Humano de Azurius. Assim, criando o Império Dracônico para louvar Arumai e espalhar sua influência, o deixando cada vez mais poderoso. Com o poder, Arumai criou camadas e camadas em sua nova residência. Deixou a sua imagem. Criou seres para habitar esse seu novo mundo, o qual chamou de Diabos e Demônios. Grandes e pequenos, poderosos e fracos. Uma sociedade inteira que se alimentava do terror que os Dragões faziam no mundo mortal.

Os Deuses se viram na obrigação de intervir, e assim fizeram seu último sacrifício. Uma última interferência no mundo material, antes de abandonarem a sua tão querida e amada criação. Seu plano era muito meticuloso, e precisa ser tratado com muito cuidado. A primeira etapa de seu plano era enviar Ulatris ao mundo, na forma de uma mortal. Ulatris então foi, e como foi planejado, se apaixonou por um humano e teve um filho com ele. O Semi-Deus Thólnind. A forma mortal de Ulatris morreu logo depois que o garoto nasceu, e assim se deu início a segunda parte do plano divino.

O pai e o garoto vagaram as terras devastadas, fugindo dos tiranos dracônicos que ali habitavam, até chegar em uma cordilheira de montanhas na beira de Protênia e um enorme deserto gelado. Lá, encontraram com a forma mortal de Yûdur, e também com a nova criação dos deuses. Dragões Cósmicos e Dragões Metálicos que serviam a eles, e não Arumai. O primeiro desses foi o grande Dragão de Sol, Zierlurth.

ArumaiDraconico

Forma dracônica de Lorde Arumai.

Zierlurth treinou Thólnind, com as armas fornecidas pela representação de Yûdur, Thólnind cresceu extremamente poderoso. Nos seus 30 anos, decidiu que chegou a hora de partir para livrar Protênia das terríveis feras. E durante uma jornada que durou um ano inteiro, ele foi capaz de matar todos os líderes do Império. Arumai, vendo aquilo, ficou furioso e usou todo o resto de poder acumulado para fazer uma forma mortal de si mesmo, uma enorme fera com pele de pedra vulcânica e maior que uma cidade. A forma dracônica de Arumai travou a batalha final contra Thólnind, destruindo tudo que existia ao redor de seu palco de combate.

No entanto, Thólnind saiu vitorioso. Apesar de ser gravemente ferido durante a batalha, antes de seu suspiro final ele conseguiu diferir um último golpe no Lorde com o seu poderoso martelo, o enviando de volta para o Inferno Vazio. Zierlurth, liderando um exército de outros dragões metálicos e cósmicos - além de diversos rebeldes mortais que cansaram da tirania que viviam - partiu para derrotar os dragões que restaram e os expulsando para além da Grande Muralha, aonde fizeram sua nova casa nos Confins do Mundo. No epicentro da batalha entre Thólnind e Arumai, a destruída cidade capital do Império de Azurius, foram crescendo várias e várias árvores de origem mágica, até que em poucos anos uma gigantesca floresta se criou no coração do continente, floresta essa que fora chamada pelos mortais como "Floresta de Eledrin". O esforço de Thólnind também não foi em vão, pois foi concedido a benção de ascender ao plano divino e sentar no trono como Deus dos Deuses.

Assim, sob a vistoria de Thólnind, os Deuses decidiram apenas observar o mundo mortal, se preparando para uma possível nova investida de Arumai. A tal investida causaria a destruição de toda Eilara e tudo que há nela, mas sem antes derrotar o Lorde traidor de uma vez por todas e trazer a absoluta paz e o fim da corrupção para que o mundo possa ter seu recomeço.

Adoração[]

Para que um civil participe dos ideais da Igreja é bem simples, apenas é necessário que ele faça doações, participe de missas e compactue com a palavra da, ou das, divindade(s) escolhida(s). Um civil pode se tornar um Clérigo caso se submeta aos ensinamentos, participe das aulas exclusivas para clérigos, e siga a palavra com toda a sua força.

Já os princípios da Igreja dependem muito da divindade que está sendo cultuada. Por exemplo, um dos mandamentos de Ulatris é a adoração e preservação da vida, que se diferere muito dos mandamentos de Sonthar que clama que a morte é algo natural, e serve como continuação do que já existe. Para mais explicação sobre o juramento de cada divino, é adequado estudar mais a fundo sobre cada um deles e sobre suas palavras.

Sarcedócio e Poderes Divinos[]

Organização da Igreja[]

A Igreja é liderada pelo Alto Chanceler, uma figura considerada divina, capaz de falar com os Deuses. O Alto Chanceler comanda a Igreja até sua morte, e geralmente são Clérigos extremamente poderosos e com muitos anos de experiência e estudo. Durante a Era XV, nos Anos 1460 até 1500, o Alto Chanceler é o pretêniano Jaques Dutoit. Seu antecessor foi Jürgen Krantz, que morreu em 1458 e liderou a Igreja por impressionantes 47 anos.

Depois do Alto Chanceler, entram os Arcebispos, responsáveis por cuidar da religião em cada reino que ela possui influência. Existem três Arcebispos. O ubrigalano Berent Schnider, em Ubrigalan. O pretêniano Stephanus Pélissier, em Pretên. E o anoriano Alan Brodrick, que vive em seu templo nas cidades de Gama & Dagre, em Protên. Todos os três Arcebispos são Clérigos poderosos, e um Arcebispo é coroado pelo próprio Alto Chanceler independente da idade.

Também há os Bispos e Alto Sacerdotes, responsáveis por cultuar um determinado deus e seus ensinamentos. Existem dez Bispos em cada reino, um para cada divindade, e os Altos Sacerdotes são espalhados entre as cidades do reino para comandar templos e igrejas especializados em cada divindade (ou em múltiplas divindades).

Por fim, há os Sacerdotes e Padres que, por meio de palavras, compartilham os ensinamentos administrados pelos cargos acima para o povo. Na maioria das cidades há um templo, e em cada templo há pelo menos dois à três padres.

Diferenciando-se dos outros cargos acima, há também os Clérigos. Guerreiros escolhidos e enviados pelos seus superiores para enfrentar as forças malignas de uma forma mais direta: em combate. Clérigos protegem templos e igrejas e geralmente são selecionados para determinadas missões em busca de artefatos antigos ou de derrotar criaturas monstruosas. Clérigos podem ascender a cargos maiores, se forem selecionados pelo Alto Chanceler ou pelo Arcebispo.

Magia Divina[]

Ver artigo principal: Magia Divina

Clérigos, Monges, Paladinos e outros que dão sua liberdade em prol das crenças da Igreja ou de juramentos considerados justos pelos Dez recebem em troca poderes considerados divinos, habilidades naturais que eles podem usar para atingir seu objetivo. Grande parte desses poderes envolvem curar e restaurar, e também em destruir criaturas profanas, como demônios e mortos-vivo.

No entanto, há práticas proibidas entre aqueles que recebem o poder divino, a Magia Pagã, vindo de pessoas com patronos que não sejam Os Dez. Exemplos são Bruxos, Paladinos que quebraram seu juramento, Clérigos de Sangue e Clérigos com domínio em Arumai, que são caçados e punidos com execução por membros da Igreja.

Advertisement