- "Quando a vontade desafia o medo, quando o dever joga o desafio para o destino, quando a honra despreza o compromisso com a morte - isso é heroísmo."
- —O Thólnindarin
O Deus dos Humanos, também conhecido como o Lorde de Protênia e o Matador de Dragões. Thólnind foi inicialmente um humano semi-Deus que, depois de ser responsável por expulsar os dragões das terras protênianas e dar um fim ao Império Dracônico e sua tirania, recebeu o seu lugar entre os Deuses como o seu líder, sendo assim o primeiro, e único, mortal à ascender como divindade.
Descrição[]
Aparência[]
Thólnind possui aparências diferentes dependendo do lugar de origem do texto em questão. Nas terras do norte, principalmente Protên, ele é descrito como um típico nortenho que viveria fora das fronteiras azurianas, com longos cabelos soltos, barba farta, tatuagens de símbolos divinos e runas e peles que cobririam o seu corpo, principalmente de lobos, ursos e alguns bovinos.
Para os nórdicos no extremo norte, como o Reino de Thaidour e similares, Thólnind (ou, neste caso, Þórr) não foge muito da descrição nortenha. Um homem alto e forte, com tranças nos cabelos e na barba, pinturas de guerra por todo o seu corpo, diversas tatuagens e armaduras leves e peles que pouco o protegiam de fato.
No entanto, para sulistas como Pretên, Ubrigalan e outros, Thólnind é descrito como alguém muito mais civilizado. Um homem de barba curta e cuidada, cabelos lisos na altura dos ombros, sem tatuagens ou pinturas pagãs, com robes ou mantos e armaduras ornadas de placa em cores claras. Em muitos textos, ele é dito até como menor e mais franzino que suas contra-partes, salientando o seu dogma de usar luta e violência apenas quando for absolutamente necessário.
Personalidade[]
A personalidade de Thólnind, geralmente, é de alguém benevolente e sincero. Calmo, zeloso e bem-guardado, que não fala fora de hora e busca evitar discussões e brigas desnecessárias. Nunca foi dito como um grande líder, mesmo que todos o vejam como um. Na verdade os livros dizem que Thólnind era solitário, mas extremamente honesto, humilde e de bom coração.
Essa descrição muda quando o assunto seria o campo de batalha. Em guerra, Thólnind é um inimigo selvagem e violento, que sempre é descrito com uma sede de combate gigantesca e acompanhado de execuções sangrentas. Mesmo assim, acima de tudo Thólnind é honrado, dentro e fora do campo de batalha, ganhando ou perdendo e até mesmo em momentos aonde a raiva e adrenalina tomariam conta de um homem, ele permanece com sua honra e seus ideais intactos.
A versão guerreira sangrenta de Thólnind é pouco abordada dentro da Igreja. Ela, na verdade, é mais propagada no reino nórdico de Thaidour e outros clãs próximos. Mesmo que esteja descrito de tal forma nos Pergaminhos Divinos, muitos padres e bispos preferem não passar a mensagem de alguém violento para seus fiéis, ativamente ignorando essas passagens de violência durante cultos e sermões, sendo a sua descrição mais zelosa e bondosa a mais conhecida.
História[]
Veja mais em: Igreja Protêniana.
- "Exilado para as terras de gelo e neve,
Com o martelo dos deuses
Que o guiará para uma nova vida.
Combatendo a horda, gritando e cantando
Até que um novo sol alvoreça.
Pois estes campos tão verdes,
Podem murmurar contos de sangue.
E a paz e confiança alcançarão o dia
Apesar de todas as nossas derrotas." - —O Thólnindarin
As lendas e livros sagrados clamam que Thólnind nasceu da própria Deusa da Vida, como um plano arquitetado para salvar os mortais do domínio dos dragões. Ele passou maior parte de sua vida na Grande Muralha, sendo treinado pelo Líder dos Dragões Divinos: Zierlurth, o Invicto.
Equipado com armas forjadas pelo próprio Yûdur, ele seguiu em sua grande jornada derrotando cada um dos cinco Reis Dragões e seus subordinados, até enfrentar uma possível versão física do Deus Traidor, o Lorde Arumai. Thólnind se sacrificou para derrotar o Lorde, e no epicentro de sua batalha uma floresta mágica começou a florescer: a Floresta de Eledrin. Após lidar com Arumai, Thólnind foi aceito nos céus pelos Deuses, para assumir o lugar de Líder dos Dez.
Mandamentos[]
- Tu estará sempre vigilante ao mal. As pessoas se esquecem rapidamente das lições do passado.
- Tu ajudará a aliviar o sofrimento dos inocentes, aonde quer que exista.
- Tu não cederás ao caos.
- Tu permanecerás pacífico, exceto para defender a si ou aos inocentes.
- Tu não sucumberás aos teus desejos mais sombrios, mas, ao invés disso, irá limpá-los do seu ser e ajudar os outros a fazer o mesmo.
- Tu aceitarás a responsabilidade de tuas ações.
- Tu não trairás os outros ou a si mesmo.
- Tu não esquecerás a palavra de Deus.
- Tu honrará teus inimigos, pois todos merecem um momento de redenção durante a morte.
- Tu permanecerás determinado, mesmo durante de tempos de dificuldade.
Habilidades e Artefatos[]
Thólnind passou décadas treinando sob circunstâncias extremas. Seu sangue semi-Divino fez com que ele sobrevivesse ao treinamento de Zierlurth, que facilmente poderia matar um ser humano. Seu vigor, força, destreza e resistências são lendárias, além de seu amplo conhecimento de formas de combate e táticas militares.
O principal artefato de Thólnind é o Slaktër - também chamado de Martelo dos Deuses, o seu martelo mágico e principal símbolo. O martelo era tão poderoso, que muitos clamam que conseguiam escutar os estrondos de seus golpes à quilômetros de distância. Ele também tinha em mãos o seu escudo mágico, o Oráculo - que, como é dito nas lendas antigas, conseguiria aguentar uma rajada do próprio fogo do inferno.
Em Thaidour, como Þórr, Thólnind ainda possui outros artefatos especiais. Um par de luvas e cinto feitos de ferro capazes de aumentar suas capacidades físicas, um chifre de batalha capaz de invocar os mais dignos de seu descanso no Áraediheimr para auxiliá-lo na batalha, e por fim um gigantesco cavalo de guerra branco alado.
Símbolo e Representações[]
Seu principal símbolo é o seu martelo, Slaktër.
Outras representações e manifestações da presença de Thólnind/Þórr no mundo mortal vêm na forma de animais como lobos, principalmente, falcões e poucas vezes até cavalos de guerra; também na forma de metais e pedras preciosas como ouro, prata, platina, safira e topázio; e, por fim, nas suas cores principais: preto, branco e prateado.
Feriados[]
- 25 de Dùdlachd, a Grande Vitória: Foi a data do duelo entre Thólnind e Lorde Arumai, no meio do inverno, e que marcaria a data em que a liberdade voltou para toda Protênia.
Seguidores e Lugares Sagrados[]
A Igreja de Thólnind é a principal de Protênia, com seus adoradores incluindo basicamente todos os humanos e grandes guerreiros que se dedicam à ele para ter boa sorte em batalha. Algo que os seguidores de Thólnind tem em comum é o apego e apreço pelas causas do bem e pela lei e ordem. Ordens de Cavalaria geralmente tinham como sua imagem principal a de Thólnind, levando em seus estandartes o Martelo dos Deuses para onde quer que fossem.
A Igreja de Thólnind, no sul principalmente, tem uma aversão enorme à tudo que é considerado pagão, e qualquer coisa relacionada com qualquer entidade de fora do panteão dos Dez. No fundo, todos que acreditavam nos Dez eram seguidores de Thólnind, mesmo que focassem suas preces aos outros Deuses. Como líder dos Dez, a palavra de Thólnind é a final.
Em todas as cidades grandes existe pelo menos um templo dedicado aos Deuses, aonde existem câmaras de adoração à Thólnind. No entanto, é comum que muitos de seus seguidores mais dedicados partam em peregrinações com destino à Grande Muralha - repetindo o mesmo caminho que Thólnind um dia fez, como forma de agradecimento e demonstração de sua fé. A viagem é perigosa, e somente aqueles com mais experiência ou força de vontade são capazes de sobreviver.